Fringe

Vejo pouca televisão, não tenho muito tempo. Noticias antes de sair de casa, vou trabalhar, regresso tarde a casa, e para televisão tenho pouco tempo, prefiro concertos, teatro, cinema, etc... Do pouco tempo que tenho para a televisão vejo wrestling (pronto, pronto podem parar de gozar, eu sei que aquilo é uma palhaçada mas eu gosto), e sou viciado no Dr. House (podem por o viciado a bold) e gosto de CSI. No entanto, estou a acompanhar uma série com grande interesse de seu nome Fringe. Aconselho. Penso que se estreou esta semana em Portugal na RTP2, quem tiver oportunidade veja. Muito bom, e cativa a atenção. Claro que pela net já vou no décimo episódio, e posso confirmar que a qualidade mantêm-se ao longo da série. E as interpretações são muito boas. A apontar: FRINGE

Desafio

Então é um desafio que vi noutros blogs e achei piada. Escrevo noves frases, três são falsas e as outras verdadeiras. Têm de descobrir quais são as falsas. Dentro de uma semana eu respondo. Cá vai então:
1 – Em 2008 estive em Portugal, Espanha, Cabo Verde, Tunísia, Líbia e Argélia.
2 – Já meti gasolina no carro quando ele é a gasóleo.
3 – No meu quarto tenho um sinal de trânsito na parede.
4 – Tenho duas licenciaturas.
5 – Tenho uma tatuagem na perna esquerda.
6 – Adoro a minha irmã.
7 – Já comi gafanhotos fritos.
8 – Gosto muito de Slightly Stoopid.
9 – Gostei de todos os filmes do 007 e tenho a colecção completa.
Isto vai ser o rir...

Cinema

Hoje fui ver o Valquíria ao cinema e gostei. De princípio ia um pouco desconfiado, mas o filme é excelente. Tom Cruise faz uma interpretação fantástica e a filme desenrola-se de forma cativante. As duas horas passaram rapidamente e apesar do final menos feliz mas já esperado, o filme vale a pena. Aconselho. Estranhei não estar nomeado para os Óscares. Também recentemente vi o Second Life, mas não gostei. Tirando o facto de o filme contar com a presença de algumas meninas muito bonitas e desnudadas, o filme vale zero. Como conta com essas meninas, nomeadamente a menina Liliana, vale qualquer coisa… Aguardo com muita curiosidade o Wrestler e o Watchmen.

Domingo

Domingo. Acordo olho para o tecto do quarto. Estou confuso. Noites loucas de sábado, muita farra e copos. Penso que tenho de deixar esta vida, já não tenho idade para isto. Será que já são 10 horas? Onde está telemóvel? Queixo-me de só conseguir dormir na mais completa escuridão, depois quando acordo não vejo nada. Ah o telemóvel. 12h47m. Merda. Levanto-me e uma dor aguda atinge-me a cabeça como um raio. Resmungo com a responsável, uma vodka preta, uma de cada vez. Pack Gurosan + Powerade e deito-me, em principio meia hora e estou bom. 13h30m levanto-me, levanto a persiana e vejo o meu carro, estupidamente mal estacionado. Inspiro, vou a casa de banho e vejo-me ao espelho, todo desenganhado com os olhos vermelhos. Refilo com o JPS. A única coisa a fazer para melhorar um pouco como me sinto e o meu aspecto é ir fazer algum exercício. Pelo menos está sol, vou correr para o parque. Chego a casa, já não me dói a cabeça, nem tenho os olhos vermelhos. Banho e almoço. Agora a moleza de domingo à tarde, um bocadinho de net, tv e sofá. Mensagem no telemóvel. “Café no sitio do costume às 15h. Hoje não há minis ou amanhã nem nos mexemos”. Deixo escapar um sorriso. Tou de ressaca, mas bem disposto. Lá vou eu para o café.

Cartão do Cidadão, mais uma farsa...

O meu BI está a modos que a expirar, como ouvi um dia “ora vamos lá ver uma coisa, ainda não deu o badagaio mas está quase”. Desta forma, lá pensei que tenho de ir fazer o cartão do cidadão. Vi a reportagem das diversas televisões a fazer grande alarido do Sr. Ministro que foi tirar o cartão do cidadão em meia dúzia de minutos. Como sou muito desconfiado com a comunicação social pensei (isto é coisa para eu demorar umas 3 horas, levo o jornal tiro a senha e fico por lá – já agora porque é que estou a pensar dentro de parênteses???). Acordei cedo, tipo 9 horas o que para mim ao sábado é um sacrilégio e lá fui todo desenganhado para a Loja do Cidadão em Setúbal. Estranhamente ia com mau feitio, deve ter sido do acordar cedo. Cheguei eram 9 e meia, ia tirar a senha e a máquina estava desligada. Então aconteceu o seguinte diálogo:

(Segurança) – Olhe já não há senhas, o Sr. chegou muita tarde!

(Pensamento) – Olha vai chamar Sr. pró raio que te parta, mas cheguei tarde o quê ó minha besta…

(C.C.) – Desculpe, mas cheguei tarde? São nove e meia.

(Segurança) – Mas hoje é sábado, a esta hora já não distribuímos senhas.

(Pensamento) – Ai é sábado… que estranho não sabia pensava que era quarta e ontem fui prós copos pois era terça…

(C.C) – Então quando há senhas?

(Segurança) – Ao sábado só distribuímos 60 senhas logo às 8 pois às 15h temos de ir embora. Não pode cá vir segunda-feira?

(Pensamento) – Oh ****-** isso tem um problema que é eu fazer aquela coisa, como se chama? Ah trabalhar não posso dizer, ei pessoal vou só ali umas horas tirar o cartão do cidadão.

(C.C) – Pois mas eu trabalho só posso ao fim de semana.

(Segurança) – Nesse caso recomendamos que no próximo sábado venha cá aí pras 6 e meia 7 horas para a fila que se faz antes de abrirmos a porta, pode ser que consiga senha…

(Pensamento) – Sequência interminável de palavrões….

(C.C) – E pela net não dá?

(Segurança) – Não.

Conclusão: para fazer um cartão ou falto ao trabalho ou vou dormir de sexta para sábado à porta da Loja do Cidadão. Epá Sócrates se isto é o choque tecnológico, como se diz na minha terra merecias um rabo de arraia pelo…

(As minhas desculpas por alguma da linguagem)

Resumo do dia de hoje

MAU.

Mau feitio...

Tou de mau feitio. Primeiro alguém achou que a porta traseira do meu carro era um bom sitio para estacionar. Pronto lá o carro teve de ir para a pintura. “Quatro dias” disse o senhor. “Sexta-feira DEVE estar pronto”, ao que respondi, “Na na na na na na na na na sexta-feira TEM de estar pronto”. Lá fui eu a pensar que isto não podia correr muito mal. Que ideia, tenho de me levantar mais cedo, autocarro, comboio, metro, etc etc e tudo anda devagar, devagarinho, parado. Eu que tenho o defeito de ter o pé direito um pouco mais pesado, em especial quando está no acelerador, vejo-me agora a andar devagar, quase parado. Que stress, nunca pensei que um carro fizesse tanta falta. Não tenho feitio para estar dependente, só o facto de saber que não posso fazer o que me dá na telha faz-me confusão, não tenho liberdade. Baaahhhhh…

Se calhar é impressão minha...

É impressão minha ou o preço dos combustíveis em Portugal, nomeadamente o gasóleo, tendo em conta o preço do barril do petróleo, já deveria andar pelo 70 centimos o litro? Alguém notou nas recentes descidas do preço do petróleo?

Crise económica, financeira e bancária

Ora muito se tem falado da crise financeira a nível mundial que tem afectado os bancos, a famosa crise bancária. Apesar de me encontrar inserido no sistema bancário, causa-me alguma impressão a forma como se fala da situação. Para o comum dos cidadãos estar a falar de subprime é falar de um primo qualquer dos Estados Unidos… E isto até não é muito difícil de explicar com termos que as pessoas normais possam perceber. Resumidamente é qualquer coisa como isto:

1)Durante muitos anos as taxas de juro eram muito baixas, e os bancos começaram a perceber a sua margem de mediação era cada vez mais baixa. Explicando, os bancos pedem dinheiro emprestado e depois emprestam dinheiro.
Ganhos do banco (A) : juros que cobram pelos empréstimos + comissões
Custos do banco (B): o que pagam pelo dinheiro quando o pedem emprestado e o que pagam pelos depósitos a prazo
Margem de mediação = A – B

2)Duas soluções surgiram:
1-começaram a fazer empréstimos de maior risco para cobrar maiores taxas de juro (aumentam o A logo aumentam a margem de mediação) – mais nos EUA
2-aumentam o volume de operações de crédito seguras (logo de margens diminutas) aumentando a margem de mediação por volume (muitas pequenas dá uma grande) – mais na Europa

3)No primeiro caso começa-se a oferecer créditos a clientes ninjas (no income no job no assets) ou seja pessoas sem rendimento, sem emprego, sem propriedades, que são de maior risco e pode-se cobrar assim taxas mais altas. Nesta altura dá-se o boom imobiliário e os bancos começam a emprestar mais dinheiro que o valor das casas hipotecadas. Assim apareceram as hipotecas prime (com menor risco de incumprimento, ou seja numa escala de risco de 300 a 850 pontos são as de 620 a 850) e as subprime (com maior risco de incumprimento, são as de 300 a 620 na mesma escala ). Nesta fase os ninjas foram pagando as suas prestações pois a economia estava a evoluir favoravelmente, quase não havia desemprego e lá se ia pagando as prestações. Com isso os bancos lá foram dando mais dinheiro aos ninjas para o carro, a viagem, o plasma, etc…

Comentário – para uma pessoa mínima sensata, este processo via-se mesmo que só podia correr mal. Mas se julgam que os americanos são loucos, esperem só para verem o que fizeram os europeus

4)Quanto à segunda solução, o aumentar em volume para ter mais lucros, levou a que os bancos ficassem sem dinheiro e começa então o movimento dos bancos emprestarem dinheiro uns aos outros, para isso por norma recorria-se ao estrangeiro. Resultado da globalização. Assim, o dinheiro que o Zé das Iscas aplicou hoje no Banco Cordelinhos Portalegre (BCP) pode ir amanhã para a Caja de Ahorros de Talavera (CAT) pois o BCP emprestou dinheiro à CAT. E esta CAT bem pode emprestar esse dinheiro a um ninja que o BCP nunca saberá. E dirá o gerente do BCP que trabalha numa instituição séria, que o dinheiro será gerido de forma sensata e que nem quer ouvir nas loucuras que os americasnos fazem com as suas subprimes… Não sabe ele que o dinheiro do Zé das Iscas bem pode ser emprestado a um banco americano (Banco de Boston)desses que fazem subprimes… Depois são os americanos que são loucos…

5)Até que surgem as Normas de Basileia (NB), que dizem que o capital de um banco não pode ser inferior a uma determinada percentagem do crédito concedido. Explicando:
Activo = Dinheiro em caixa + créditos concedidos
Passivo = Dinheiro emprestado a outros bancos + capital + reservas
Valo do Activo = Valor do Passivo
Segundo as NB, capital não pode ser inferior a uma determinada % do crédito concedido.

6)Que fizeram os bancos americanos? Criaram as titulizações. Ou seja “embrulharam” as hipotecas (primes e subprimes) em pacotes (designados MBS – Mortgage Backed Securities). Ou seja, onde antes havia 1000 hipotecas soltas na rubrica “créditos concedidos” (ver ponto 5) passou a haver 10 pacotes de 100 hipotecas (boas e más, ou seja prime e subprime). Então o Banco de Boston (BB) vende esses 10 pacotes rapidamente gerando dinheiro. Resultado: dinheiro em caixa aumenta exactamente na proporção que o crédito concedido baixa, logo mantém-se o valor do activo. Que ganharam com isso? Cumprem as Normas de Basileia (e fácil, o crédito concedido devido a uma operação financeira baixa). Mas perguntam vocês? Quem compra esses pacotes MBS?

7)Ora o Banco de Boston cria entidades filiais que não são sociedades são fundos (trusts) que não têm obrigação de ter contas consolidadas com a casa mãe – o Boston Trust Corporation (BTC) cujo balanço fica assim:
Activo = 10 pacotes de hipotecas
Passivo = dinheiro pago por essas hipotecas
Mas onde arranjaram o dinheiro? Aqui reside a parte mais genial disto tudo. Pediram emprestado a outros bancos.

Comentário – qualquer pessoa normal a esta hora só pode pensar: isto é uma bola cada vez maior e só pode dar merda…

8) Voltando ao Zé das Iscas que aplicou o seu dinheiro no BCP, não faz ideia que o BCP poderá emprestar dinheiro ao BTC que é uma filial do BB para o BTC comprar pacotes de hipotecas (boas e MÁS) ao próprio BB só para este ter um balanço mais… bonito.

9) Em 2007 o mercado imobiliário nos EUA entra em crise, os ninjas percebem que estão a pagar pelas suas casas mais do que elas valiam. Assim ou deixam de pagar ou não podem pagar. Assim já ninguém quer comprar as MBS, a estratégia começa a cair pela base, por culpa de quem? Do subprime (as tais hipotecas más, ou de maior risco) daí o termo crise do subprime. Assim os fundos ou trusts começam a valer cada vez menos pois o dinheiro simplesmente não existia, era uma avaliação das hipotecas.

10) E explicar ao Zé das Iscas isto tudo, quando ele apenas aplicou o seu dinheiro num fundo e gerente disse que era à confiança e ainda dava juros bem catitas ao fim de cada mês? Dizer a ele que os €10.000 que ele aplicou nos fundos só valem € 3.500...

11) O que gera esta situação: os bancos deixam de confiar uns nos outros, por causa dos subprimes (pois eles também a bela porcaria que têm em cada pacote de MBS). Não há mercado interbancário, logo não há dinheiro fresco, logo não há concessão de crédito.

12) Em que é que isto afecta a economia? Em termos simples, um banco sem dinheiro vende as suas participações em outras empresas, vende edifícios e começa a dar mais dinheiro pelos depósitos a prazo. Assim o cliente começa a aplicar mais e a consumir menos, vai menos ao Jumbo, se vai menos ao Jumbo compra menos cuecas, o Sr. da fábrica de cuecas em Carnaxide não percebe porque vende menos cuecas, assim começa a despedir pessoal (e nem sabe o que são ninjas, MBS, trusts, etc…). Parece brincadeira mas é verdade.

13) A isto chamo a GRANDE BURLA, não sei quando irá acabar, mas só vejo duas hipóteses. ou o Estado intrevêm ou terá de haver confiança no mercado de novo.

14) Peço desculpa se fui longo ou chato, tentei escrever de modo a que todos percebessem, sei que é difícil, mas tentei ser simples, embora como tenho alguns (poucos) conhecimentos de economia posso ter falhado nessa minha tentativa, pois o que é simples para mim pode não ser para outros.

Trocadilhos com nomes de jogadores de futebol

Mas no sábado não foi só a noite que correu mal. Já à tarde fui apanhado por um vírus e passei o dia a fazer trocadilhos com nomes de jogadores de futebol. Tarde e noite, e alguns deles muito maus. Bem alguns são mesmos maus. Portanto não leiam este post. Estou a avisar para não lerem. Pode causar danos graves a nível psicológico.

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Pronto já lavei as minhas mãos deste assunto.

Cá vai:

O Barcelona vai passar a jogar apenas com dois jogadores pois o Victor Valdés
A que dia da semana ias a bares de streap? O Vicenzo Iaquinta
O Iordanov toques na bola mas o Leonardo Da Vincci
Quantas mulheres há na tua vida? Na do Stepanov
Ardes? O Gerard
Eu aloco o Mário Aloja (???????????? apá Facas...)
Para mim não presta para o Bruno Vale
Para mim limão para o Leandro Lima
O que faz o Mourinho quando o Inter joga à chuva? Mete o Toldo.
Roubas? O Bruno Gama
Para mim preto para o Leandro Branco
Ias à boca ao Mantorras? O Binya
Construo prédios o Vítor Pontes
Para mim é feia para o Balboa
Dás o pacote? O Malouda (ou o Yebda)
Comes gajas? O Saviola
Róis a unhas? O Van Nistelrooy
És de cor? O Éboué
Não te metas com o Liverpool ou o Dirk Kuyt em cima
Tens um cigarro que Morientes
Tu dominas mas o Pepe Reina
Não devo sair hoje mas o Pandev
Como vou? De boleia com o Fernando Aguiar
Eu jogo naquela equipa e o Alessandro Nesta

É muita parvoíce junta…

Noites complicadas

Sábado passado passei por uma situação estranha, para a qual não estava minimamente preparado. Fiquei bastante chateado, não pelas consequências mas por ter agido de uma forma que possivelmente criticaria caso fosse um amigo meu. Fiquei chateado pelo facto de facilmente as consequências poderiam ter sido mais graves. Resumidamente, a noite começou da maneira habitual. Jantar com uns amigos uns copos a mais, muita conversa muita animação. Seguiram-se mais uns copos pelos bares até que se decide ir a uma discoteca. Já era tarde, tipo cinco da manhã e lá levei uns resistentes ao carro e dirigi-me ao meu carro. Com uns copos claro mas nada que eu não esteja habituado. Até que sou confrontado com dois rapazes que me queriam “ver a carteira” para “ficar com uns trocos”. Tinha pouco dinheiro, pois quase só uso cartões, mas mesmo assim passou-me uma nuvem negra pela vista. Se tivesse sido um amigo meu teria dito: “epá davas o dinheiro aos gajos e pronto tudo ficava bem”. E acho que de facto isso era a melhor opção. Mas não se passou bem assim, e lá houve uma cena de pancadaria. E pronto cá estou eu com a carteira mas também com uma costela partida. Acima de tudo poderia ter corrido mal caso houvesse armas envolvidas. Que raio me terá passado na cabeça para aquilo? Quem me conhece sabe que sou o gajo mais pacífico que há, não me meto com ninguém e estava-me a marimbar para os 5 ou 6 euros que tinha na carteira. E o que me custou mais foi ter-se passado na minha cidade, onde parece que já não se pode andar à vontade de noite. Por vezes reagimos de forma até nos surpreendemos a nós mesmo, eu fiquei parvo comigo mesmo. Estupidamente acho que pensei que posso ser assaltado em todo lado mas aqui não, aqui “mando” eu. Fui estúpido, mas é como costumo dizer: “ eu nunca disse que era boa pessoa, e sempre disse que tenho mau feitio” agora posso acrescentar “ e às vezes sou um bocado parvo”…

Amigos

Sábado passado. Uns telefonemas e ficou combinado. Havia um desafio entre Alentejo e Douro por decidir. Acabou por não acontecer. Eu, o Jordão, o Dani e o meu sócio Meireles, tudo no fantástico 10. Para mim o melhor restaurante de Setúbal, para alguns nem por isso. Acima de tudo noto um atendimento personalizado, não me falta nada, e a Lena já sabe do que gosto e como gosto. Nem é preciso pedir, tábua de enchidos para a mesa e um José de Sousa, alentejano de gema, uma pomada. Vem de lá o Teixeira e cumprimenta-me a mim e à mesa. Uns queijinhos e sempre um mimo extra, desta vez uns ovos com farinheira. Conversa para aqui e para ali, sem pressas, detesto quando me apressem. A garrafa estava furada. Bons amigos trazem boas conversas. Já tarde, lá passa a Lena, nem olho para o menu, pergunto-lhe o que vai ser o jantar. T-bone, plumas e entrecôte. A Lena lá vai dizendo que parte tudo para ficar dividido por nós e olha de lado para a garrafa de vinho que entretanto ficou estranhamente vazia. E vem de novo o Teixeira saber se está tudo bem. Mais uma hora de conversa, e nesta altura as gargalhadas aumentam de som, mas pouco importa já somos poucos no restaurante, passa da meia-noite. Doces do melhor e uma série infindável de cafés e moscatel roxo, daquele que eu gosto. E não preciso de especificar, apenas digo moscatel e a bela da Lena já sabe o que é. Tal como se pedisse whisky ela lá saberia qual o que eu gosto. O nível das gargalhadas já é elevado, o restaurante está fechado só estamos nós lá dentro. O resto do pessoal janta. E aqui reside o mais fantástico, são duas da manhã e não há qualquer movimento por parte do pessoal para nos despachar, olham e vão vendo se precisamos de alguma coisa. Pedimos a conta, e penso sempre que foi barato, pois há coisas que não se pagam. Quando sai pensei a sorte que tenho por ter estes três como amigos e por ter um sitio onde me sinto tão bem e sou bem tratado. Quem está a ler pode pensar que é exagero, mas é mesmo verdade.

The Lord Of The Rings

Apesar das ameaças, acho que a escolha só podia ser esta. A adaptação da obra de Tolkien é fantástica, a banda sonora um espanto, são mais de nove horas de filme (considerando a trilogia), uma autêntica obra de arte. Um enredo tão elaborado que não me é possível descrever de forma sucinta, um elenco tão vasto que não permite enumerar. Uma Obra de Arte. Posso adiantar que num dia de férias em Agosto estava eu em Vilamoura, acordei cedo e foi um dia inteiro a ver a trilogia, quando acabou só disse: "Fantástico". Já era noite...




E fica assim o top 5, sem ordem, e ficando a faltar excelentes filmes, mas todos nós temos de fazer escolhas...

Memento
Sin City
Smokin' Aces
Lucky Number Sleven
The Lord Of The Rings

Lucky Number Sleven

Mais um filme fantástico, Lucky Number Sleven. Trata-se de um thriller de acção que reúne um elenco de luxo: Bruce Willis; Josh Hartnett; Lucy Liu; Morgan Freeman e Ben Kingsley. Mais uma vez um filme com um final completamente inesperado e com um enredo que nos envolve do principio ao fim do filme. Ajeitem-se na sala; um pacote de gomas e um pacotão de pipocas, dois litros de coca cola e um cobertor (que isto tem estado frio) e durante duas horas tudo o que está à nossa volta desaparece.



Vou ter um grande problema para o quinto filme. Ainda estou a pensar se faço um top 5 ou um top 10. Assim de repente tenho três ou quatro filmes que posso mencionar com a agravante de caso não me refira a um deles em particular, tenho um amigo que no mínimo me vai dar um tiro, ou dez…