domingo, 13 de junho de 2010

Restart

Por questões meramente pessoais, desde dia 25 de Abril que a minha vida deu uma volta enorme. A data corresponde ao falecimento do meu pai e a todos os problemas que daí vieram, e pelo meio ainda tempo para aquilo que se posso chamar de erro de avaliação. Mas o que mais me marcou foi o facto de pela primeira vez na vida ter sentido que estava só e isolado, sem apoio e completamente atirado para uma situação do qual sempre disse que não queria me envolver. Claro que diversas pessoas me expressaram a sua disponibilidade para ajudarem, mas aí algo estranho aconteceu. As pessoas que eu tinha como algo certo que fossem um apoio efectivo não o foram e outras que eu não esperava foram. Tudo isto deu para repensar um pouco o meio posicionamento face a diversas situação, acima de tudo do meu tipico defeito de a um determinado grupo de pessoas dar tudo de mim mas depois considerar que devem estar lá quando eu preciso. Isto não é uma critica a ninguém, ou na pior das hipóteses é uma auto-critica, tudo o que senti pode obviamente estar condicionado pelo meu estado de espirito e corro o risco de estar a ser tremendamente injusto. Mas o que é certo é que este foi o meu sentimento neste periodo, agora que as coisas começam a pouco a pouco organizarem-se. Pelo meio um tremendo erro de casting, daqueles que um gajo pensa: como é possível??? era óbvio. Pelo meio também, a percepção que na generalidade tenho um defeito que de forma ciclica traz-me amargos de boca. Fiz o reset, o end, o game over e agora na minha casa de sempre faço o restart. Espero que com uma nova forma de ver as coisas, com um nível de calma interior mais elevado, tentando manter aquilo que sou, embora algumas coisas tenham de ir mesmo num saco com uma pedra para o rio. Com a minha idade já tenho e que pensar: se está bem ok, se está mal, epá a porta é mesmo ali ao lado; primeiro estou eu depois estão os outros... Não haverá espaço a comentários a este post.