terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Mercado de trabalho

Muito se tem falado sobre as novas leis do trabalho. Governo e parceiros sociais finalmente chegaram a acordo para que Portugal seja mais competitivo e conquiste a confianças externa. É verdade que será preciso muito mais para que sejamos merecedores de confiança, mas isto poderá ser um começo de uma desejável credibilidade. Devo dizer que concordo com grande parte das novas regras como por exemplo: a diminuição dos feriados, a possibilidade das pontes poderem ser descontadas nos dias de férias e a redução do período de três dias de férias que acrescem aos 22 dias, ao abrigo do Código do Trabalho de 2003 e hoje em vigor. Já quanto às indemnizações por despedimento tenho algumas dúvidas. Vivemos tempos difíceis e penso que o povo português está mal habituado. 25 dias de férias como prémio de assiduidade? Porquê? Mas afinal as pessoas são profissionais ou não? Acho que não é preciso ter nenhum incentivo para que se chegue sempre a horas ou que não se falte. As pessoas têm de ser responsáveis. Este governo tem tomado medidas impopulares mas obrigatórias, penso eu. O mal está feito, por muitos erros cometidos e por se ter vivido muito acima do que podíamos nos últimos 20 ou 30 anos. Portugal é um país pequeno e que precisa muito do exterior para se financiar e para subsistir, logo temos de ser comedidos com os gastos. Agora tem que se pagar pelos erros do passado. Só tenho pena que os responsáveis não sejam castigados mas isso neste país já não é de estranhar. Fala-se muito do abandono da CGTP das negociações, mas pergunto eu, quantos acordos assinou a CGTP com um qualquer governo? Isto não é uma prática comum desta entidade sindical? Pergunto-me porque ainda convidam estes senhores para discutir o quer que seja, quando à partida todos sabemos que estes senhores abandonam as reuniões sempre mais cedo! Uma vergonha...

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

E tudo estalou

Ontem o comunicado de Passos Coelho estalou o verniz e como já se esperava a austeridade é brutal. É um rude golpe nas famílias e em toda a economia portuguesa. Era necessário e inevitável tudo isto? Cortes de subsídios, aumento de impostos, cortes na saúde educação etc... Provavelmente tudo isto é inevitável para o equilíbrio das contas publicas mas muito provavelmente vai matar a economia. É um ciclo vicioso. Tapas a cabeça mas destapa-se os pés. São politicas que visão aumentar a receitas e diminuir a despesa, mas agora pergunto eu, como se vai buscar o dinheiro dos impostos, mais precisamente o IVA, se o poder de compra vai cair brutalmente? Será que a receita do estado vai aumentar assim tanto? Não vejo uma medida para criação de emprego e assim dar poder de compra às famílias para assim ir buscar as esperadas receitas ao IVA. Ok a Taxa Social Única penso que vai descer e assim as empresas irão pagar menos à Segurança Social por cada trabalhador, mas sejamos sinceros, o Governo terá de ir buscar este dinheiro a algum lado....Se concordo com o aumento da Taxa do Iva para determinados produtos e serviços como é o caso dos bilhetes para concertos e futebol, já a subida da Taxa intermédia para a máxima na área da restauração não concordo. O turismo neste momento é um dos maiores bens que possuímos. Espero que esta medida não vá prejudicar mais postos de emprego mas desconfio que prejudicará. A minha pergunta é como poderemos sair do buraco onde nos encontramos sem haver crescimento económico? Como iremos aumentar receita com tanta austeridade e com tantos ataques aos bolsos das famílias sem haver medidas concretas para sustentar a economia?É o mesmo do que eu dar dinheiro a alguém e a seguir exigir que me pague em dobro do que lhe dei. Como é possível andar para a frente assim? Será que quanto mais austeridade não irá provocar cada vez mais recessão? Que haja cortes, eu entendo mas criem medidas para que haja emprego para que as receitas do estado aumentem, para que as pessoas não percam tanto poder de compra.
Será que não estamos a ir pelo mesmo caminho da Grécia?

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Para reflectir

Tenho de partilhar isto...tudo verdade. Não existe aqui nada que eu possa dizer "não concordo". Fantástica análise. Será que os políticos algum dia vão ter consciência do mal que fizeram e estão a fazer ao país? Para ouvir e reflectir...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Hoje é Dia Mundial da Saúde

Isso mesmo hoje é Dia Mundial da Saúde.
Como começar bem o dia? Experimentem não fazer a cama! Um estudo indica que é saudável não fazer a cama porque os ácaros não gostam de cama desfeitas. Finalmente uma grande noticia para os preguiçosos de fazer a cama, onde eu me incluo...
Bem me parecia que eu era saudável por alguma razão :-).
Quem fez a cama hoje? Eu como é óbvio não...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

FMI

Pronto, confirma-se o que há muito se sabe. Portugal tem que pedir ajuda ao Fundo Monetário Internacional. Não por culpa deste ou daquele mas porque mais cedo ou mais tarde isso teria de acontecer, era inevitável. Agora vamos ver o que advém daí, mais sacrifícios com certeza e duros cálculo. Devo dizer que estou bastante apreensivo em relação a toda esta embrulhada que vivemos. Será bom? Só sei que tem de ser e pronto. O mal já foi feito lá atrás e agora só nos resta entrar nesta batalha de cabeça e vencê-la.
Segundo os antigos ministros do Governo de Mário Soares o FMI quando entrou em Portugal em 1983 foi mais para garantir que as contas fossem consolidadas e que nada foi imposto a Portugal. Ora bem, já era nascido mas apenas com 2 anos não me lembro o que se viveu e se houve dificuldades ou não, mas naquela altura, segundo o que li, foi uma bênção a vinda do FMI. Será uma bênção ou uma maldição, no estado actual? Não sei o que pensar mas neste momento o que sinto é medo como nunca tive até hoje. Medo de as coisas piorarem ainda mais....Tenho um mau pressentimento. Para contrariar este meu pensamento negativo agarro-me às palavras de Mário Raposo, antigo Bastonário da Ordem dos Advogados:
"O FMI não é um papão, nem um invasor, e ao invés do que se pensa não mandará no Governo. Tudo estará em que o Governo - este ou qualquer outro - compreenda que não pode "enganar" a realidade e as responsabilidades que dela, e da sua função, resultam".

Regresso

Depois de quase um ano depois, irei voltar a escrever. Muita coisa se passou e por vários motivos fiquei sem vontade ou inspiração para postar coisas. Senti-me desiludido com muitas coisas e por isso remeti-me ao silêncio. Prometo voltar, agora sozinho, a abordar assuntos sérios, assuntos parvos, ou assuntos curiosos, a nossa sociedade portanto.
Um ano deu para o Benfica ser campeão e deixar de o ser. O Sporting bate no fundo do poço e o Braga quase era campeão.
Um ano depois o país mergulha numa crise para o qual eu não vejo solução nem ninguém capaz de a resolver.
Há um ano acabava de chegar da Républica Dominicana, um ano depois vou até à Figueirinha e já fico contente...
Um ano depois perde-se pessoas e reforça-se outras.
Um ano depois as dificuldades são maiores...
Por isso pergunto onde isto vai parar? Será possível haver mais dificuldades? Será possível haver mais gente parva? Será possível não haver um político competente para nos tirar deste pântano de lama e ervas daninhas que se tornou o meu Portugal?
Muitas dúvidas tenho e poucas certezas se afiguram, muitos problemas presentes e poucas soluções se vislumbram...
Será tudo um sonho mau? Espero que toda esta tempestade melhore,já que passar não me parece que passe...

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Até sempre...

Tudo tem um principio e um fim... Aqui o tasco vai continuar mas a 31 de Dezembro de 2010 vou deixar a Sociedade. Já há algum tempo que o Sociedade tem vindo a perder fulgor e não quero que acabe por arrasto e esquecimento.... Não gosto de ver o lento fim deste blog, prefiro encerrar uma página. Foi giro e espero que os poucos que por aqui andavam a ler as minhas baboseiras tenham gostado. Espero também que o meu amigo Meireles continue este projecto e espero cá vir muitas vezes. É já 2011 a fazer das suas, talvez continue pela blogosfera mas lá mais para a frente. Abraço e beijos para todos. Aproveito para deixar as Boas Festas e uma Bom Ano de 2011. Se não passar cá até lá... Até sempre...