sábado, 31 de janeiro de 2009

Smoking' Aces

Memento
Sin City
e agora Smoking' Aces
Continuo na minha selecção de filmes marcantes, até chegar a um Top5 sem indicação de ordem, serão apenas os meus cinco filmes favoritos, não há um primeiro e um quinto.



Smoking's Aces ganhou logo a minha simpatia por ter na sua banda sonora a minha banda favorita - Motorhead - depois Ben Affleck, Andy Garcia, Alicia Keys, Ray Liotta, Ryan Reynolds e Jeremy Piven é um elenco de luxo para um filme realizado por Joe Carnahan (um relativo desconhecido para mim). O filme decorre a um ritmo alucinante, a acção é mais que muita e o final é daqueles que ninguém espera. E sim meus amigos, é verdade, aquilo que estão a pensar desde que leram o elenco é verdade, a Alicia tem de facto umas pernas.... Um pormenor delicioso é que uma dessas estrelas tem uma contribuição para o filme de cerca de 10 minutos até levar um tiro na cabeça. Assim, sem mais nem menos, entra, começa, e do nada morre. Mais um que aconselho, depois divulgo os outros dois (um já está escolhido e outro nem por isso).

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Sin City

Já que estou numa de cinema, apresento outro filme que me marcou. Pela época, por ter visto o filme mais de dez vezes, por me fazer lembrar algumas pessoas. Sin City é um filme genial, muitos vão detestar, mais ainda vão adorar. Jessica Alba deixa qualquer homem de boca aberta encarna a bela Nancy; Bruce Willis é um excelente Hartigan; Benicio Del Toro arrasa com um Jackie Boy e depois algumas curiosidades: Frank Miller que realiza o filme (com uma ajuda de Quentin Tarantino) tem um curto papel no filme fazendo de padre e o diabólico Kevin apesar de ser dificil perceber é Elijah Wood (o Frodo do Senhor dos Anéis). Muito bom. A determinada altura quase sabia todas as falas do filme, uma tornou-se especial: "I don’t know about you but I’m having a ball”.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Memento

Não gosto muito de coisas absolutas. Não gosto de dizer que determinada coisa, pessoa ou situação é o ou a melhor. Por isso não tenho opinião sobre quem é o melhor jogador de futebol, ou qual foi o melhor filme que vi, ou qual é o melhor politico, actor, etc etc… Ontem revi um filme que quase digo que é o melhor filme que vi. Só não digo pois há mais um ou outro filme que também me fazem pensar isso. Bem, o filme é “Memento” filme de Christopher Nolan com Guy Pearce, Joe Pantoliano e uma fantástica Carrie-Anne Moss. Este filme é um autêntico quebra-cabeças. A própria sequência cronológica dos factos é colocada de forma peculiar. Para se perceber, pensem num fio como sendo a ordem cronológica da sequência dos factos. Agora cortem esse fio em 100 pedaços e numerem de 1 a 100. O filme é então ordenado assim 100 - 1 - 99 - 2 - 98 - 3 e por ai fora sendo que para diferenciar, umas partes estão a cores, outras a preto e branco. Original e fantástico. Sobre o filme apenas digo que trata-se da história de um homem cuja mulher foi morta e ficou com uma incapacidade incomum, não consegue formar memórias recentes. No fim cada um irá chegar a conclusões diferentes. Se puderem, vejam. Aconselho.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

24 horas

Ora vamos lá ver se a gente se entende, então dizem que todos os dias temos de comer uma maçã por causa do ferro e uma banana por causa do potássio e uma laranja por causa da vitamina C (que isto está tempo de gripe e é melhor prevenir). E já agora uma chávena de chá verde para prevenir a diabetes. A juntar a isto tudo pelo menos dois litros de água (o que equivale a umas boas três idas à casa de banho). Para além disso, devemos beber leite por causa dos ossos, pois o cálcio faz muito bem, e ainda um iogurte com esteróis vegetais para reduzir o colesterol e um milhão e meio de L.Casei Immunitas, que são uns bonequinhos azuis que ou emborcas uma porrada deles ou cai-te um camião em cima e pisas cocó de cão. E devemos também tomar uma aspirina por dia que por causa do colesterol temos muita gordura nas veias e a aspirina dilui o sangue e evita enfartes. E também se deve tomar um copo de vinho tinto por dia que faz bem ao coração, e um de vinho branco que faz bem ao sistema nervoso. Já o vinho verde e o rosé não fazem bem a nada. A cerveja também faz bem a qualquer coisa que agora não me lembro. Mas se tomares o vinho tinto, com o branco e a cerveja podes ter uma hemorragia cerebral, mas vais estar na boa nem reparas nisso. Depois temos as fibras, temos de comer muitas fibras, muitas muitas muitas, faz bem aos intestinos, é até conseguir cagar uma camisola de lã, virgem claro. Ora isto entre as fibras e os dois litros de água é coisa ara ficares na casa de banho uma boa hora por dia, é melhor instalares lá uma televisão. Depois devemos fazer quatro a seis refeições ligeiras por dia, mastigando toda a comida cuidadosamente, só para refeições são umas cinco horas por dia. Depois devemos lavar os dentes sempre depois de comer, ou seja, quatro a seis vezes por dia. Lavar os dentes, passar o fio dental e o elixir, espera vamos aumentar as horas da casa de banho para duas e instalamos uma Playstation lá também. Para dormir são oito horas e para trabalhar outras oito dá dezasseis, mais as cinco para as refeições e as duas da casa de banho dá vinte e três horas. Também devemos fazer exercício físico, vá lá meia hora por dia, e tomar banho todos os dias (sim depois do exercício dá jeito), outra meia hora dá vinte e quatro. E temos os amigos e as amizades são como as plantas ou são regadas ou morrem, temos de ter algum tempo para termos amigos. E a informação temos de nos manter informados, um jornal por dia não? Nem que seja para termos uma opinião sobre o que se passa à nossa volta. E temos o sexo, porra para o sexo tem de haver tempo, pronto esquece o sexo tântrico, mas tem de haver tempo para sexo. Solução: temos de aumentar as horas do dia. Não dá. Outra solução, começamos a fazer coisas em simultâneo, exemplo acordas levas uma salada de fruta para a casa de banho comes e tomas banho enquanto abres a boca para engolir dois litros de água e fazes o amor. Enquanto isso ligas aos teus amigos e depois aos teus pais, de seguida bebes os vinhos (sempre depois de falares com os teus pais). Esquece… não vai dar certo, acho que o melhor é ser menos saudável. Amanhã vou mas é jantar mais uns amigos e comer e beber coisas que fazem mal. Tu és o tempo que fazes.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Saudades...

Levantar às seis da manhã, apanhar com um frio de rachar quando saio de casa, tiro o gelo do vidro, entro no carro e meto o ar condicionado a trabalhar. Acelero o carro para aquilo dar-me um pouco de calor. Chego a Almada, estaciono, saio do carro e bolas que está frio que se farta. Chego ao meu local de trabalho, marcha um café a ferver sem açúcar e tenho dez horas de trabalho pela frente. Que saudades de Cabo Verde…

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Mea culpa, pai biológico e pai afectivo

“A atmosfera delirante que nos media fomos criando ao longo dos anos em redor do caso Esmeralda foi culpada dos muitos absurdos que a situação assume. As disputas paternais são tão antigas como a história da humanidade. O registo bíblico da justiça de Salomão, verídico ou fantasioso, diz-nos que a luta pela posse de uma cria é feroz. O juízo de Salomão mostra que é preciso uma simultaneidade de imaginação e autoridade para levar a bom termo tão difícil decisão. Em Portugal faltaram estes dois ingredientes. Imaginação judicial na busca de soluções harmónicas para os envolvidos e autoridade para as impor a tempo de proteger a menina. Como sempre, onde há vazio da razão o caos generaliza-se e os media descrevem-no. Todos nós, responsáveis pela informação pública em Portugal, entre 2003 e o momento actual utilizámos os termos pai afectivo e pai biológico no imenso drama humano para que Baltazar Nunes, Luís Matos Gomes e uma menina que agora tem sete anos foram sendo arrastados. Com isto manipulámos. A sociedade foi confrontada com relatos onde a escolha parecia ser simples. Entre a biologia e os afectos. E não era só isso. Se os afectos contam e a biologia é determinante, a razão tem de ser decisiva. Nos media, ao longo destes anos, a criança transita entre as famílias afectiva e biológica, diluindo-se em afectos e biologias que acabaram por fazer a todos perder o sentimento de si, como o descreveu António Damásio, a referência onde se conjugam identidades, direitos, obrigações e dignidades. A menina, descrita meramente pelas envolventes de biologias e paixões, foi sendo despida da sua identidade própria e dos seus direitos, enquanto outros actores iam adquirindo novas identidades, também elas tipificadoras dos seus papeis mediáticos no imenso drama da vida real onde houve pouco jornalismo e muito guionismo. Baltazar Nunes perde o apelido e torna-se meramente "Baltazar". Luís Matos Gomes torna-se no "Sargento Gomes". Com estes rótulos passam a constituir parte do elenco do reality show que tudo condicionou.” Mário Crespo in JN de 19/01/2009

Bom ver um mestre fazer um mea culpa, pena que o “fantástico e reformado” sistema judicial português continue a permitir a palhaçada que se tem verificado. Palhaçada que só terminará quando a menina tiver 18 anos ou quando o pai biológico verificar que afinal não pode tirar grandes benefícios deste processo todo. Pai é quem está lá sempre, a cuidar, a dar a mão, a dar o ombro, a proteger; isso de pai é pai só porque deu o contributo no acto sexual que gerou a criança e depois nunca quis saber dela, para mim é tanga. Não é pai não é nada.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Meia promessa cumprida

Bem a noite de ontem foi estranha, mas fiz uma promessa que não vou cumprir na sua totalidade, porque não é possível. Deixo então meia promessa cumprida...

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Cala-te Policarpo...

Ponto prévio: sou agnóstico. Católicos, muçulmanos, hindus, para mim é tudo igual, e dentro das suas diferenças, desde que consigam viver em harmonia respeitando os rituais de cada religião é-me indiferente. Já tive na Basílica di Santa Maria del Fiore em Itália e numa mesquita na Líbia e garanto que o meu respeito pelas instituições foi igual. Isto para comentar as palavras de D. José Policarpo:”casar com um muçulmano é meter-se num monte de sarilhos que nem Alá sabe onde é que acabam”. Posso dizer que perdi o respeito que tinha pelo cardeal patriarca de Lisboa. Foram palavras irresponsáveis, graves e discriminatórias. Esse senhor devia ter vergonha, pois em vez de ter uma acção de paz e harmonia entre as religiões opta pois espalhar a intolerância. Não podia deixar de demonstrar o meu espanto e total desacordo...

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

George Gurdjieff

Acabei hoje de ler um livro de George Gurdjieff que achei bastante interessante. George Gurdjieff era um senhor arménio, do séc XIX, muito ligado ao isoterismo (ou como diria eu ao isotérmico) mas que deixou grande marca nível dos conceitos de auto-estima e algo parecido com ergonomia a nível psicológico (muito avançado para o séc. XIX). O livro tem diversas passagens muito interessantes de onde destaco “Uma boa vida tem como base o sentido do que queremos para nós em cada momento e daquilo que realmente vale como principal.”. Esse livro dividido em diversos pontos traz uma perspectiva bastante interessante sobre alguns aspectos da vida. Embora alguns tenham uma difícil aplicação no século XXI, deixo aqui algumas ideias básicas de Gurfjieff:
1) devemos ter sempre por perto alguém com quem possamos falar abertamente de tudo e em quem tenhamos um nível de confiança superior;
2) a rigidez é diferente da firmeza, o Homem deve ser firme, rigidez é para pedras ( num sentido da rigidez trazer entraves à mudança e evolução, ou seja, convicções e princípios irredutíveis causam entraves à evolução);
3) não devemos preocupar-nos com os que falam mal de nós mas sim com os que falam bem, sem nos deixarmos envaidecer;
4) uma pessoa não é a sua família, apesar de pertencer à família o Homem deve ter a sua identidade;
5) devemos saber a hora de sair de cena, nunca se deve perder o sentido da importância de uma saída subtil e discreta;
6) devemos aprender a não ter sentimentos de culpa por dizer não, não podemos nem devemos tentar agradar a todos pois o desgaste é enorme;
7) devemos planear o dia deixando sempre grande margem para o imprevisto;
8) ninguém é insubstituível, o mundo gira sem a tua presença;
9) devemos saber pedir ajuda, em especial à pessoa certa;
10) devemos saber tirar prazer de factos quotidianos como comer, dormir, tomar banho…
11) cada um de nós é aquilo que se fizer ser.

Achei interessante, algumas destas ideias têm uma aplicação tão actual que decidi partilhar...

sábado, 10 de janeiro de 2009

Sai bomba

Preferi trazer a discussão dos comentários do último post para um novo post. E vou aproveitar um mail que me foi enviado pelo DJ com um texto atribuído a Eduardo Prado Coelho, não vou transcrever mas aproveitar algumas das ideias nele contidas (nomeadamente aquelas com as quais concordo). Portanto não elogiem muito o texto pois tem uma fonte de inspiração. O facto é que passamos a vida a reclamar com os governantes, mas depois fazemos muito pouco. No entanto, devo realçar a péssima qualidade dos políticos em Portugal dos últimos 20 anos. E para PM desde Cavaco Silva que temos tido uma sequência desastrosa de equívocos. Digo que Sócrates é péssimo tal como foram Santana Lopes, Durão Barroso e António Guterres. Desses o menos mau foi Santana pois o então PR teve o bom senso de o tirar de lá rapidamente, Durão nunca percebeu o país e Guterres confiou na máxima “se eu ficar quieto e nunca tomar uma decisão então nunca faço nada de errado”. Estes dois últimos tiveram a agravante de terem fugido de Portugal a troco de dinheiro. Sócrates não me convece, mas tem o apoio da comunicação social que faz dele o gajo fixe, que corre (mas fuma nos aviões) e que distribui os Magalhães pelas escolas, que é um computador feito em Portugal e isso é bom e dá os computadores aos miúdos das escolas… Gostava de saber porque nunca se deu atenção a outras coisas feitas pelo pseudo-engenheiro. Por exemplo o Magalhães, que é feito em Portugal, é uma mentira. Fazem as entregas para ser ver na tv depois no próprio dia tiram os computadores aos putos. Há 200.000 miúdos à espera do Magalhães. E já o pagaram. Mas a tv lá vai dar a notícia da pseudo entrega dos computadores (de facto é um PM muito pseudo). E depois sabem onde é feito o Magalhães? No México. Recebemos a parte de hardware do computador e a única coisa que fazemos é a parte plástica onde o computador é colocado e depois é só meter uns autocolantes. Mas isso não é publicitado, da mesma maneira que não foi publicitada a recente (de ontem) alteração de lei de obrigatoriedade de concurso público. Até ontem as autarquias apenas podiam fazer obras públicas sem recorrer a concurso público se as mesmas tivessem um custo inferior a 150 mil euros. Isto no sentido de evitar situações de se conceder obras a troco de favores, ou aquelas situações em que a obra vai para a empresa do filho do presidente da Câmara, etc, etc… Até ontem, pois ontem foi aprovado no Parlamento a alteração desse lei passando dos 150 mil euros para os 5 milhões de euros. É escandaloso. Permite-se que um presidente de Câmara faça uma obra de 5 milhões de euros sem recorrer a concurso público. Gostaria de ouvir um comentário do Sr. Sócrates acerca disto… Mas o problema é que falamos muito e fazemos pouco e a nossa cultura está enraizada por forma a que este país, sem mudança de mentalidades, tende a afundar-se cada vez mais. A culpa é só nossa pois nós somos aqueles que damos sempre um jeitinho em vez de tratarmos das coisas de forma profissional. Valorizamos o chico-espertismo em vez da honestidade e da verdade. Fugimos aos impostos, aldrabamos a tv por cabo, fazemos tudo para escapar ao que podemos e ao que não podemos. Todos sabem quem ganhou o Big Brother poucos conhecem obras de escritores portugueses. Deitamos o lixo para o lixo e depois queixamo-nos que as ruas estão sujas. Pontualidade é uma palavra que poucos sabem o que é. As cartas de condução são compradas assim como as baixas médicas. ”Esses defeitos, essa chico-espertice portuguesa congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois evolui até se converter em casos escandalosos na política”. Dai ter dito, não me calo, nada posso mudar mas posso tentar ser diferente, e não me deixo “empranhar pelos olhos” por aquilo que os media querem, pois são meios de transmissão de informação, pena a maioria serem meios de transmissão selectiva de informação e seleccionam o que lhes dá mais jeito.

domingo, 4 de janeiro de 2009

The time is now

Este ano de 2009 vai ser um ano de eleições: europeias, legislativas e autárquicas. Assim será possível em apenas um ano mudarmos por completo o mapa político em Portugal e não só. Os portugueses têm a fantástica habilidade de falar muito e fazer pouco, ou seja, a quem passou os últimos anos a insultar o pseudo-engenheiro Sócrates tem neste ano uma boa oportunidade para expressar isso mesmo. Este será um ano em que todos temos o dever de expressar o que sentimos e achamos das pessoas que têm conduzido a nossa cidade, o nosso país e a Europa. Temos finalmente a altura é que nos perguntam o que é que nós achamos. Espero que por uma vez as pessoas façam isso mesmo. Se fosse um casamento, este ano é altura em que o padre pergunta se alguém se opõe a esta união. E eu vou gritar bem alto que sim. Até porque uniões com o pseudo-engenheiro não são muito do meu agrado. O que me entristece um pouco é a clara falta de cultura de voto que temos e quase nenhuma cultura política existente. As primeiras eleições em 2009 deverão ser as europeias. Acho que em Portugal poucos sabem que vamos ter eleições para eleger os membros do Parlamento Europeu entre 4 e 7 de Julho. Estas serão claramente as eleições com menor votação, porque o português nem sabe para o que está a votar. Duvido que muitos saibam da data das eleições europeias, de que estamos a votar para eleger os 24 deputados portugueses que representam Portugal no Parlamento Europeu composto por 785 deputados. Estas são também eleições políticas, pois os deputados portugueses ao contrário do que se pensa não vão estar todos juntos no Parlamento Europeu a defender Portugal, vão estar distribuídos de acordo com a sua orientação política. Portanto, o voto é nestas eleições será o voto não no deputado, pois é indiferente estar lá A, B ou C mas sim na orientação política com a qual mais se identificam (CDS, PSD, PS, PCP, BE, …). Já no caso das autárquicas, cujas eleições deverão acontecer mais para o final do ano (talvez Outubro mas vamos lá ver os malabarismos que o pseudo-engenheiro fará com isso para afastar o mais possível as legislativas das autárquicas, duvido que marque autárquicas sem primeiro serem marcadas as legislativas) são quanto a mim eleições de pessoas. Votarei sempre na pessoa e não no partido e sou completamente contra o facto de no boletim de voto vir o símbolo do partido em vez da foto do candidato. Nunca escondi que sou de direita, vincadamente de direita e sem macaquinhos no sótão, quem percebe o que é ser direita percebe quem não percebe leia uns livros, mas nestas eleições o meu voto irá para quem eu considere mais apto a fazer da minha cidade algo melhor. Por fim as legislativas é um pouco a mistura das duas anteriores, a orientação política é tão importante como quem a põe em práctica. Aqui espero que haja mudança e digo, não não estou satisfeito com o que está e sim acho que podemos melhorar. Aos que votarem no pseudo-engenheiro e caso este vençam espero que tenham o bom senso de não o criticarem pelo menos durante um ano. Façam do voto a vossa expressão; mais do que manifestações, greves, mandar ovos à ministra, esta é a altura que realmente marca a diferença, votem, “the time is now” (nunca pensei que uma expressão tirada de um mundo de fantasia pudesse ter uma aplicação tão bem feita).