Acabei hoje de ler um livro de George Gurdjieff que achei bastante interessante. George Gurdjieff era um senhor arménio, do séc XIX, muito ligado ao isoterismo (ou como diria eu ao isotérmico) mas que deixou grande marca nível dos conceitos de auto-estima e algo parecido com ergonomia a nível psicológico (muito avançado para o séc. XIX). O livro tem diversas passagens muito interessantes de onde destaco “Uma boa vida tem como base o sentido do que queremos para nós em cada momento e daquilo que realmente vale como principal.”. Esse livro dividido em diversos pontos traz uma perspectiva bastante interessante sobre alguns aspectos da vida. Embora alguns tenham uma difícil aplicação no século XXI, deixo aqui algumas ideias básicas de Gurfjieff:
1) devemos ter sempre por perto alguém com quem possamos falar abertamente de tudo e em quem tenhamos um nível de confiança superior;
2) a rigidez é diferente da firmeza, o Homem deve ser firme, rigidez é para pedras ( num sentido da rigidez trazer entraves à mudança e evolução, ou seja, convicções e princípios irredutíveis causam entraves à evolução);
3) não devemos preocupar-nos com os que falam mal de nós mas sim com os que falam bem, sem nos deixarmos envaidecer;
4) uma pessoa não é a sua família, apesar de pertencer à família o Homem deve ter a sua identidade;
5) devemos saber a hora de sair de cena, nunca se deve perder o sentido da importância de uma saída subtil e discreta;
6) devemos aprender a não ter sentimentos de culpa por dizer não, não podemos nem devemos tentar agradar a todos pois o desgaste é enorme;
7) devemos planear o dia deixando sempre grande margem para o imprevisto;
8) ninguém é insubstituível, o mundo gira sem a tua presença;
9) devemos saber pedir ajuda, em especial à pessoa certa;
10) devemos saber tirar prazer de factos quotidianos como comer, dormir, tomar banho…
11) cada um de nós é aquilo que se fizer ser.
Achei interessante, algumas destas ideias têm uma aplicação tão actual que decidi partilhar...
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1 comentário:
Não podia concordar mais.
Difícil é agir sempre assim.
Pequeno reparo: esotérico é com "e".
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