Insegurança: Sim ou Não?

Cá estou depois de algum tempo porque simplesmente não me apeteceu escrever nada. Falta de inspiração ou apenas porque n me apetece soltar as minhas ideias.
Irei expor um assunto k realmente me preocupa e que se adivinha de difícil resolução…
O crescente sentimento de insegurança está-se a apoderar da população em geral. Infelizmente o meu distrito é dos mais violentos e com mais criminalidade do país. Parece que toda a escumalha se concentra no distrito de Setúbal. Nunca ouvi tantas vezes as palavras - distrito de Setúbal – na televisão, como agora.
Várias causas se atribuem ao crescente aumento da criminalidade como por exemplo, tráfico de armas, crise económica com consequente aumento do índice de pobreza das famílias, abertura de fronteiras e consequente aumento da imigração, mistura de culturas e etnias pouca polícia etc.…
Tudo isto é verdade mas será que a nossa justiça não é demasiado branda e lenta? Existem mil e umas falhas na nossa justiça. Por exemplo, um policia tem uma arma mas não a pode utilizar a não ser que alguém lhe dê um tiro primeiro, mas se por acaso o policia calha a desferir um disparo mortal, este pobre coitado é que ainda abusou da força e da autoridade e é julgado como se de um criminoso se tratasse. Está tudo doido? A arma serve para quê? Para enfeitar a cintura? Para isso punham umas lantejoulas que ficava mais engraçado!
Claro que a violência policial também não é o caminho porque senão, o Brasil era o país mais seguro do mundo mas por amor de Deus…nem tanto à terra nem tanto ao mar.
A crise? Talvez a maior causadora de toda esta onda de criminalidade. Mais pobreza poderá originar mais assaltos, devido à degradação da qualidade de vida mas será que poderá originar mais homicídios e recurso a armas de fogo?
Abertura de fronteiras, livre-trânsito de pessoas, acordos com antigas colónias…não me considero racista nem xenófobo, até porque não vejo mal nenhum um cidadão de outra nacionalidade ou etnia, vir trabalhar para Portugal. Sou contra, isso sim, a alguns desses cidadãos que vêm para cá para desestabilizar, cometer assaltos, matar enfim…para isso já cá temos os nossos criminosos, não precisamos de mais. Para mim só entrava quem tivesse contrato de trabalho, quem viesse para contribuir para o bem do meu país, para o bem da nossa economia. Quem não viesse para isso que ficasse no seu país. Extradição e pena de morte, na minha opinião deveria existir, embora a pena de morta apenas para alguns casos. Não é por acaso que 40% da criminalidade existente em Portugal em 2008 foi cometida por cidadãos de outras nacionalidades. Aumentou a criminalidade desde que se abriram fronteiras mas não por culpa das pessoas que vinham para cá mas sim porque as leis e a justiça não estavam preparadas para toda esta abertura. Os países não estavam preparadas para este Boom de brasileiros, africanos e pessoas de leste. Um estudo americano revela que se estão a criar ramificações de várias entidades criminosas brasileiras das mais perigosas que se estão a espalhar não só pela Colômbia, México mas também pelo nosso país. Aumentaram os crimes com recurso a armas de fogo nos últimos anos. Isto é só um exemplo do que estou a escrever. Volto a referir que o meu desprezo vai apenas para aqueles que estão cá apenas para desestabilizar.
A questão das armas é engraçada também. É verdade que é difícil ter uma licença de porte de arma mas o que dizer em relação às armas de caça? É bem mais fácil ter uma arma de caça mas será que uma espingarda só serve para matar coelhos, lebres ou perdizes? No meio rural é bem fácil ouvir que uma pessoa matou outra porque houve uma confusão num café e uma foi buscar uma espingarda a casa e lá vai disto. Pois é em vez de uma lebre para o tacho foi uma pessoa para o caixão. Curioso não?
Pouca policia? Sem dúvida. Tenho um amigo que é policia e há muitas queixas entre eles, que efectivamente há poucos efectivos nas ruas. Então, já que não estamos em guerra porque não pôr o exército a ajudar os agentes de autoridade na patrulha das ruas? Sempre desenferrujavam! Não sei se isso seria possível mas era uma medida que aplaudia.
Acabo aqui, mas muito mais havia por dizer e muito mais tinha para dizer. É um assunto melindroso mas que deveria ser mais discutido. Serão bem vindas opiniões por isso estejam à vontade para comentar.